Existe mais do que podemos ver?
Leia Ouvindo: Cloves - Don't Forget About Me
Quando você não sabe mais se vive
ou apenas sobrevive aos dias da sua própria vida, você senta nas escadarias e
sente o frio que congela não só seu rosto, mas também seu coração!
Eu pensei que amávamos uma vez na
vida, e pensei que isso bastasse! Mas não basta! E eu não quero passar o tempo
que me sobra sem amar outra vez! Eu quero sorrir quando alguém abrir minha
porta da sala! Quero sorrir quando sentir o perfume que vai acelerar meu
coração! Quero sorrir quando olhar nos olhos de alguém e sentir que é esse o
meu alguém! Quero alguém para me fazer feliz e alguém que eu possa fazer
também!
Aos quatorze anos eu imaginava
como seria a minha vida, minha casa com meus três filhos e um marido tão bondoso!
Aos quinze tive a minha primeira e
traumatizada decepção amorosa, daquelas com direito a música de fossa e
brigadeiro de panela!
Aos dezoito eu percebi o quanto é
maravilhoso ser jovem e viver tudo aquilo que queremos!
Aos vinte eu achava que não
precisava de ninguém e que a felicidade é conquista diária minha (isso da
felicidade ainda acho aos vinte e oito)!
Aos vinte e dois tive a minha
segunda dolorida decepção amorosa!
Depois disso desacreditei um
pouco mais no amor, depois disso assisti todos aqueles filmes tristes de
romance, depois disso li todos (ou quase todos) aqueles livros do Nicholas
Sparks.
Aos vinte e quatro eu estava
focada em ser feliz - sozinha. Realizei várias coisas da minha lista de sonhos
e desejos, fui a todos os shows e festivais que eu quis (e isso faço até hoje)!
Aos vinte e cinco eu tive a minha
terceira decepção amorosa, mas essa foi diferente, porque foi dez anos após aquela
primeira, mas a pessoa continuava sendo a mesma! Sim!! Eu pulei algumas etapas
nessa história, mas apenas porque não houve história nesse tempo, porque não
houve conversa, e porque era como se nada tivesse sido vivido, e talvez se eu
tivesse sido diferente desde o início dessa história, quem sabe a minha história
também teria um final diferente! E tudo o que vivo hoje seria outro!
Aos vinte e seis eu me sentia
segura de quem eu era e das coisas que eu havia escolhido viver. Eu me sentia
segura e não tinha medo de dizer que eu estava bem sozinha! (E eu sei que eu
estava, pelo menos naquele momento).
Hoje aos vinte e oito, faltando
pouco mais de um mês para os vinte e nove, eu estou em crise comigo mesma! Não
sei se tem algo com a chegada dos quase trinta, não sei se tem algo com as
perdas que tive nos últimos anos. Não sei se querer estar sozinha é o que eu
quero lá no fundo do meu coração! Pensando no meu futuro (até ontem) eu
imaginava eu, sozinha, feliz, realizada, destemida. Ponto. É isso! Eu minha
casa, minhas coisas e minha liberdade adquirida lá aos quatorze anos, o melhor
presente que ganhei até hoje de alguém! Sim, eu ganhei da minha mãe, junto a
essa liberdade privilegiada veio a confiança que ela sentia em mim. E eu me
apeguei tanto a isso que durante anos e anos questionei se valia a pena abrir
mão por uma pessoa, quem quer que essa pessoa fosse.
Eu assisti “Diário de uma Paixão”,
incontáveis vezes! Achava (ainda acho) o casal Noah e Allie o melhor dos casais
de livro/filme de romance. Eu achava que amor de verdade era tudo aquilo! Da mesma
forma que eu nunca perdoei a Rose por deixar o Jack na água fria!! Mas a
verdadeira paranoia bateu mesmo quando assisti “Um Dia” e odiei tanto o Dexter,
chorei tanto, mas logo depois senti dó dele, e senti raiva dele nas outras
treze vezes depois que assisti de novo e da mesma forma que a primeira eu senti
uma dor no coração quando a Emma se foi, depois de tanto esperar por aquele
amor. Como assim eles passam vinte anos até ficarem juntos e tudo acaba???? O
filme só deu o rosto aos personagens que me fizeram chorar por horas enquanto
lia página por página e não acreditava que tudo estava acabando daquela forma.
Mas independentemente do que aconteceu eu senti que poderia ser de verdade com
alguém, e também porque não comigo?
Eu não merecia um amor daqueles??
Aos quase trinta eu desejo que
meu coração permita-me suspirar por um alguém. Desejo viver tudo outra vez,
mesmo que as vezes machuque um pouco.
Porque como diz a canção “All you
need is Love”.
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Amei! Também tive a primeira decepção amorosa com 15 anos. Agora tenho 18 e tenho esse pensamento sobre a juventude <3 Beijos
ResponderExcluirA juventude é espetacular e dela sai o adulto que você vai ser!!!! Aproveite!!! Viva e encante!!!
ExcluirMenina, mas que texto incrível. Me vi em algumas partes no sentido de duvidas sobre o futuro. Eu amo ser solteira e diferente de você, não tive decepções amorosas. Mas amo filmes românticos e me pergunto se meu final feliz um dia irá chegar. Hoje com 23 ainda acho que quero curtir muito minha solteirisse, mas com 30 já não sei rs.
ResponderExcluirParabéns, ganhou uma seguidora hahaha
www.maisfeminice.com.br
Que bom que você gostou!!! Fico feliz!!! Por sinal adorei seu blog tmb!!
ExcluirObrigada
Todo mundo merece viver um grande amor, se assim quiser. Mas é importante ressaltar que uma grande história de amor deve também ter outros pilares, como respeito, companheirismo e parceria.
ResponderExcluirBoa sorte na sua busca :)
Beijos,
Mari
www.daruapralua.com.br
Obrigada Mariana, boa sorte para todas nós!!!
ExcluirBárbara, menina, vontade de te abraçar <3
ResponderExcluirAdorei sua trilha cronológica de você mesmo e o amor. Eu gostei da forma que você escreveu ^^
E sabe, se você estiver bem com você mesma, você já está completa assim viu! <3 Não é um amor ou paixão que irá te tirar desse lugar tão completo! Amar é bom sim e viver um amor é maravilhoso, às vezes encontramos-o cedo, tarde ou nunca, afinal, o importante mesmo, é ser feliz! :)
Beijinhos ^^
http://pequenomundodesarah.blogspot.com.br/
E eu vontade de abraçar você quando vi seu vídeo do casamento!!! Que voz fofa você tem!!! Toda meiga e linda!!
ExcluirObrigada
Estou sem palavras pra esse texto, parece até que foi eu quem escrevi hahaha Me vi completamente aí, ainda não cheguei aos 28, mas o tempo passa tão rápido que logo estou lá. E com esse mesmo pensamento seu. Gente, o amor que era pra ser uma coisa linda e gostosa de se viver, acaba muitas vezes nos ferindo e nos deixando triste. E pra piorar, não é só uma vez, são várias. É a realidade total, eu fico muito brava quando assisto um filme de romance que não tem final feliz, por favor, de finais tristes eu já estou farta aqui na vida real, nos filmes tem que ser tudo bonitinho. E ah como eu quero um amor daqueles finais felizes! Um dia, quem sabe, não o esbarro por aí..
ResponderExcluirMe empolguei hahaha
Excelente post, Bá!
Mil beijos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLindo o texto! Fui acompanhando a trajetória... Escolhi este texto para ler hoje porque eu estou exatamente assim, analisando o que passou, olhando o meu presente, e pensando no meu futuro. Amei! Me emocionei e me encontrei em muitos trechos.
ResponderExcluirbjs
www.simplesmenteciana.com
Lindo texto! Identifiquei me em algumas partes, sendo que estou na parte dos 26. Todos temos direito a viver um amor daqueles que parar a respiração, faz parte e também fazem parte as decepções, afinal somos todos seres humanos, todos cometemos erros.
ResponderExcluirNão desista! Vá em frente, ele vai aparecer 😘